SKETCH ABOUT RELATIONSHIPS OF PORTUGUESE ETHNOLOGY AND ANTHROPOLOGY WITH POLITICS
PDF (Język Polski)

Keywords

Portuguese ethnology and anthropology
politically engaged knowledge
ethnogenetic discourse
colonial anthropology

How to Cite

Jagłowski, M. (2018). SKETCH ABOUT RELATIONSHIPS OF PORTUGUESE ETHNOLOGY AND ANTHROPOLOGY WITH POLITICS. Etnografia Polska, 62(1-2), 233–254. Retrieved from https://journals.iaepan.pl/ep/article/view/140

Abstract

Thesis on the links (often discreet) between scientific knowledge and the political will to power currently dynamizes research in many areas of the humanities and social sciences. In some cases, the disclosure of these relationships does not require master skills in the critical suspicion, as these were overt and recognized by scholars as a duty of science. This was exactly the case of Portuguese ethnology and anthropology since their formation in the nineteenth century until the Revolution of the Carnations (1974). Assuming that these historical links of Portuguese ethnology and anthropology with politics are not widely known, we dedicate this work to that issue

PDF (Język Polski)

References

Alexandre Valentim 2004, O império português (1825–1890): ideologia e economia, Análise Social, nr 38, s. 959–979
Asad Talal 1979, Anthropology and the colonial encounter, [w:] G. Huizer, B. Mannheim (red.), The politics of anthropology: From colonialism and sexism toward a view from below, The Mouton, Hague, s. 85–94
Barbosa Pablo 2009, Saberes antropológicos e práticas coloniais em Portugal entre 1933 e 1974, Revista Eletrônica História em Reflexão, t. 2, nr 4, s. 1–22
Bastos Cristiana 2011, Corpos, climas, ares e lugares: autores e anónimos nas ciências da colonização, [w:] C. Bastos, R. Barreto (red.), A circulação do conhecimento: Medicina, redes e impérios, Imprensa de Ciências Sociais, Lisboa, s. 25–58
Bastos Cristiana 2013, Das viagens científicas aos manuais de colonos: a Sociedade de Geografia e o conhecimento de África, [w:] O colonialismo português – novos rumos da historiografia dos PALOP, Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e Instituto de Investigação Científica Tropical, Porto, s. 321–346
Braga Teófilo 1885, O povo português nos seus costumes, crenças e tradições, vol. 1, Livraria Ferreira, Lisboa
Brito Moura Maria Lúcia de 2010, A „guerra religiosa” na I República, Centro de Estudos de História Religiosa, Univiversidade Católica Portuguesa, Lisboa
Brocki Marcin 2014, Writing culture, czyli rewolucja-widmo, Zeszyty Etnologii Wrocławskiej, t. 21, nr 2, s. 29–37
Castelo Cláudia 2011, O modo português de estar no mundo. O luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933–1961), [w:] H. Barreto Nunes, J.V. Capela (red.), O Mundo continuará a girar, Conselho Cultural da Universidade do Minho, Braga, s. 111–116
Castelo Cláudia 2012, Investigação científica e política colonial portuguesa: evolução e articulações, 1936–1974, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, t. 19, nr 2, s. 391–408
Castro Henriques Isabel 2015, Colonialismo e história, CEsA Documentos de Trabalho, nr 132, s. 1–31
Castro Leal Ernesto 2010, República portuguesa, secularização e novos símbolos (1910–1926), Revista da Faculdade de Letras. História, nr 11, s. 121–134
Charchalis Wojciech 2015, Lusotropicalismo e lusofonia – dois projetos coloniais portugueses, [w:] W. Charchalis, B. Trocha (red.), Mitologizacja kultury w polskiej i iberyjskiej twórczości artystycznej, Pracownia Mitopoetyki i Filozofii Literatury, Uniwersytet Zielonogórski, Zielona Góra, s. 263–272
Coelho Adolfo 1993a, A pedagogia do povo português, [w:] Obra etnográfica, t. 2, Publicações Dom Quixote, Lisboa, s. 173–250
Coelho Adolfo 1993b, Esboço de um programa para o estudo antropológico, patológico e pemográfico do povo português, [w:] Obra etnográfica, t. 1, Publicações Dom Quixote, Lisboa, s. 681–701
Conceição Neto Maria da 1997, Ideologias, contradições e mistificações da colonização de Angola no século XX, [w:] Lusotopie, t. 4, Paris, s. 327–359
Costa Pinto António, Bandeira Jerónimo Miguel 2015, Ideologies of exceptionality and the legacies of empire in Portugal, [w:] D. Rothermund (red.), Memories of post-imperial nations: The aftermath of decolonization, 1945–2013, Cambridge University Press, Cambridge, s. 97–119
Costa Pinto João Alberto 2009, Gilberto Freyre e a intelligentsia salazarista em defesa do Império Colonial Português (1951–1974), História, t. 28, nr 1, s. 445–482
Cruz M. Dores 2007, Portugal Gigante: Nationalism, motherland and colonial encounters in Portuguese school textbooks, Habitus, nr 2, s. 395–421
Curto Diogo Ramada 1998, Contributions to a history of criminal anthropology in Portugal, Portuguese Studies, nr 14, s. 104–121
Damasceno Joana 2011, Museus para o povo português. O Museu de Arte Popular e o discurso etnográfico do Estado Novo, [w:] A. Semedo, P. Costa (red.), Ensaios e práticas em museologia, t. 1, Universidade do Porto, Porto, s. 218–237
Delgado Rosa Frederico 2011, O fantasma de Evans-Pritchard: diálogos da antropologia com a sua história, Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, t. 15, nr 2, s. 337–360
Dias António Jorge 1961, A expansão ultramarina portuguesa à luz da moderna antropologia, [w:] idem, Ensaios etnológicos, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, s. 145–158
Dias António Jorge 1990, Os elementos fundamentais da cultura portuguesa, [w:] idem, Estudos de Antropologia, t. 1, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, s. 145–157
Duarte Alice 1999, Antropologia portuguesa: a opção etno-folclorista e o Estado Novo, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, t. 34, nr 3, s. 81–96
Fabião Carlos 1996, Archaeology and nationalism: the Portuguese case, [w:] M. Diaz-Andreu,T. Champion (red.), Nationalism and archaeology in Europe, UCL Press, London, s. 90–107
Fernandes Annie Gisele 2003, As respostas da intelligentsia lusitana ao Portugal de fins de Oitocentos: o nacionalismo e o messianismo literários, Via Atlântica, nr 6, s. 29–44
Gil Gastón Julián 2012, Antropología, espionaje y contrainsurgencia. Los debates sobre la ética en la antropología norteamericana de la década del sesenta, Estudios en Antropología Social – CAS/IDES, nr 1, s. 55–68
Gomes Cardoso Joana 2007, Applied and academic anthropology in development: Distance or engagement?, Arquivos da Memória. Antropologia, Escala e Memória, Nova Série, nr 2, s. 102–117
Gunn Geoffrey C. 2009, Timor-Leste (former Portuguese East Timor): From colonial anthropology to an anthropology of colonialism, Review (Fernand Braudel Center), t. 32, nr 3, s. 289–337
Hammond Richard James 1966, Portugal and Africa, 1815–1910. A study in uneconomic imperialism, Stanford University Press, Stanford
Havik Philip J. 2013, Novos horizontes no estudo do império: a Missão de Geografia de Orlando Ribeiro na Guiné (1947), [w:] A.C. Roque, M.M. Torrão, V.R. Marques (red.), Atas do Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: Percursos do Saber e da Ciência, Instituto de Investigação Científica Tropical Lisboa, https://coloquiocvgb.wordpress.com/actas/atas-comunicacoes/, dostęp 8.12.2018
Hylland Eriksen Thomas, Sivert Nielsen Finn 2013, A history of anthropology, wyd. 2, Pluto Press, London
Kruszelnicki Wojciech 2010, Antropologia i kolonializm, czyli o kulturowo-politycznym uwikłaniu reprezentacji, Kultura i Historia, nr 17, http://www.kulturaihistoria.umcs.lublin.pl/archives/1742, dostęp 8.08.2017
Kruszelnicki Wojciech 2012, Zwrot refleksyjny w antropologii kulturowej, Wydawnictwo Naukowe Dolnośląskiej Szkoły Wyższej, Wrocław
Kubisztal Anna 2013, Kultura ludowa i tożsamość narodowa w dziewiętnastowiecznej etnografii portugalskiej, Zeszyty Wiejskie, nr 18, s. 54–65
Kubisztal Anna 2015, Jorge Dias – najwybitniejszy portugalski etnolog, Zeszyty Wiejskie, nr 21, s. 59–70
Leal João 2000, Etnografias portuguesas (1870–1970). Cultura popular e identidade nacional, Publicações Dom Quixote, Lisboa
Leal João 2002, Metamorfoses da arte popular: Joaquim de Vasconcelos, Vergílio Correia e Ernesto de Sousa, Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, nr 2, s. 251–280
Lewis Herbert S. 1998, The misrepresentation of anthropology and its consequences, American Anthropologist, New Series, t. 100, nr 3, s. 716–731
Lewis Herbert 2007, The influence of Edward Said and Orientalism on anthropology, or: Can the anthropologist speak?, Israel Affairs, t. 13, nr 4, s. 774–785
Lima de Basto E. A., Barros Henrique de 1943, Inquérito à habitação rural, Universidade Técnica de Lisboa, 1943, Lisboa
Lugarinho Mário César 2015, O homen novo e o feitiço do império: a política da literatura colonial portuguesa do século XX, Abril – Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da UFF, nr 14, s. 31–40
Luna de Oliveira Sarah 2015, Contribución de Gilberto Freyre en la construcción de una política exterior brasileña en defensa del colonialismo portugués (1950–1960), REB. Revista de Estudios Brasileños, nr 2, s. 101–112
Macagno Lorenzo 2002, Lusotropicalismo e nostalgia etnográfica: Jorge Dias entre Portugal e Moçambique, Afro-Ásia, nr 28, s. 97–124
Marques João Filipe 2009, Racistas são os outros! Reflexão sobre as orìgens e efeitos do mito do „não racismo” português, [w:] Estudos III, red. Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, Faro, s. 5–20
Martins Ana Cristina 2011, António Jorge Dias (1907–1973) e a arqueologia em Portugal, O Arqueólogo Português, seria 5, nr 1, s. 329–357
Matos Viegas Susana de, Pina-Cabral João de 2014, Na encruzilhada portuguesa: a antropologia contemporânea e a sua história, Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, nr 2, s. 211–332
Mendes Correia António Augusto Esteves 1933, Introdução à antropobiologia, Imprensa da Universidade, Coimbra
Nascimento Thomaz Fernanda 2012, Disciplinar o „indígena” com pena de trabalho: políticas coloniais portuguesas em Moçambique, Estudos Históricos, t. 25, nr 50, s. 313–330
Neves Costa Luís Manuel 2013, Conhecer para ocupar. Ocupar para dominar. Ocupação científica do Ultramar e Estado Novo, História. Revista da FLUP, IV Série, nr 3, s. 41–58
Oliveira Martins Joaquim Pedro 1955, As raças humanas e a civilização primitiva, Guimarães Editores, Lisboa
Pankalla Andrzej, Stachowski Ryszard 2011, Wilhelm Wundt i rok 1900. (Kulturowy) rdzeń nowożytnej psychologii, Czasopismo Psychologiczne / Psychological Journal, t. 17, nr 1, s. 107–115
Pascoaes Teixeira de 1914, Ao povo – A „Renascença Lusitana”, A Vida Portuguesa, nr 22,s. 10–11
Pedreira Jorge M. 1998, As consequências económicas do império: Portugal (1415–1822), Análise Social, t. 33, nr 146–147, s. 433–461
Pels Peter 2008, What has anthropology learned from the anthropology of colonialism?, Social Anthropology / Anthropologie Sociale, t. 16, nr 3, s. 280–299
Penny H. Glenn 2002, The civic uses of science: Ethnology and civil society in imperial Germany, Osiris, seria 2, nr 17, s. 228–252
Pereira Rui M. 2005, Raça, sangue e robustez. Os paradigmas da antropologia física colonial portuguesa, Cadernos de Estudos Africanos, nr 7–8, s. 209–241
Quental Antero de 1871, Causas da decadência dos povos peninsulares nos três últimos séculos, Tipografia Comercial, Porto
Raposo Isabel 2016, Transformação da habitação popular em meio rural em Portugal na segunda metade do século XX, [w:] P. André, C. Sambricio (red.), Arquitectura popular. Tradição e vanguarda. Tradición y vanguardia, DINÂMIA’CET – IUL – ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, s. 193–254
Raposo Pereira Luís Filipe 2011, Museu de Arte Popular: Memórias de poder, Cadernos de Sociomuseologia, nr 39, s. 3–230
Rapport Nigel, Overing Joanna 2003, Social and cultural anthropology. The key concepts, Routledge, London–New York
Restrepo Eduardo 2011, Politics of ignorance in the transnational field of anthropology, Postcolonial Studies, nr 3, s. 299–312
Ribeiro Orlando 1950, Problemas da investigação científica colonial, Ministério das Colónias, Junta de Investigações Coloniais, Lisboa
Ribeiro Pinto Sérgio 2011, Separação religiosa como modernidade: Decreto-Lei de 20 de Abril de 1911 e modelos alternativos, Universidade Católica Portuguesa; Centro de Estudos de História Religiosa, Lisboa
Rocha Peixoto António Augusto 1967, A casa portuguesa, [w:] Obras, t. 1, Câmara Municipal de Póvoa da Varzim, Póvoa do Varzim, s. 153–165
Rodrigues Vítor Luís Gaspar 1986, A decadência da Monarquia Constitucional Portuguesa: factores de afirmação do ideário republicano, Arquipélago. História, nr 8, s. 83–114
Roque Ricardo 2003, Equivocal connections: Fonseca Cardoso and the origins of Portuguese colonial anthropology, Portuguese Studies, nr 19, s. 80–109
Roque Ricardo 2006, A antropologia colonial portuguesa (c. 1911–1950), [w:] D. Ramada Curto (red.), Estudos de sociologia da leitura em Portugal no século XX, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, s. 789–822
Sánchez Gómez Luis Ángel 1997, Cien años de antropologías en España y Portugal (1870–1970), Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, t. 1, nr 2, s. 297–317
Santos Gonçalo 2012, The birth of physical anthropology in late imperial Portugal, Current Anthropology, t. 53, suplement 5, s. 33–45
Sarmento Clara 2008, Discurso e políticas de identificação cultural: estudo de uma comunidade portuguesa, Estudios Humanísticos. Historia, nr 7, s. 261–288
Seabra Jorge 1999, Oliveira Martins: raça e história, Máthesis, nr 8, s. 217–271
Sibeud Emmanuelle 2012, A useless colonial science? Practicing anthropology in the French colonial empire, circa 1880–1960, Current Anthropology, nr 53, suplement 5, s. 83–94
Sidaway James D., Power Marcus 2007, „As lágrimas de Portugal”: império, identidade, „raça” e destino nas narrativas geopolíticas portuguesas, [w:] J.R. Pimenta, J. Sarmento, A.F. de Azevedo (red.), Geografias pós-coloniais. Ensaios de geografia cultural, Figueirinhas, Porto, s. 143–192
Silva Ribeiro Carla Patrícia 2012, Cultura popular em Portugal: de Almeida Garrett a António Ferro, População e Sociedade. Estudos de Arte e Património, nr 20, s. 167–183
Simões Rodrigues Paulo 2016, Das origens da arquitectura popular em Portugal no século XIX: Arqueologia de uma ideia, [w:] P. André, C. Sambricio (red.), Arquitectura popular. Tradição e vanguarda. Tradición y vanguardia, DINÂMIA’CET – IUL – ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, s. 19–48
Sobral José Manuel 2004, O Norte, o Sul, a raça, a nação – representações da identidade nacional portuguesa (séculos XIX–XX), Análise Social, nr 39, s. 255–284
Sorá Gustavo 1998, A construção sociológica de uma posição regionalista: Reflexões sobre a edição e recepção de Casa-grande & senzala de Gilberto Freyre, Revista Brasileira de Ciências Sociais, t. 13, nr 36, b.n.s.
Tamagnini Eusébio 1934, Os problemas da mestiçagem, [w:] Trabalhos do 1° Congresso Nacional de Antropologia Colonial, red. 1ª Exposição Colonial Portuguesa, Porto, s. 39–63
Vale de Almeida Miguel 2002, „Longing for Oneself”: Hybridism and miscegenation in colonial and postcolonial Portugal, Etnográfica, t. 6, nr 1, s. 181–200
Wilder Gary 2003, Colonial ethnology and political rationality in French West Africa, History and Anthropology, t. 14, nr 3, s. 219–252